A todo instante a natureza nos
proporciona os mais belos espetáculos .
Verdadeiros
milagres!
Pena
que em nossa pressa de viver quase não prestamos atenção. Pequenos e
maravilhosos detalhes nos passam despercebidos...
Estamos
muito ocupados, querendo conquistar cada vez mais!
Nos
isolamos em nosso egoísmo. Na maioria
das vezes só prestamos atenção na natureza quando ela se enfurece. E nesses momentos nos sentimos desamparados. Somos vítimas indefesas...
Mas
a fúria humana pode ser muito mais destruidora.
Nos alimentamos da fragilidade do próximo, sem que para isso exista uma
causa nobre. Como somos insignificantes!
Em
alguns momentos deveríamos agir como animais, porque enquanto na natureza a
luta é pela preservação das espécies, o homem luta para chegar na frente...
Mesmo que seja pela solidão de um primeiro lugar...
O
homem só pensa nele, é egoísta, não enxerga de lado, é uma tristeza. Querem conhecer uma história?
Dois
irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho,
entraram em conflito. Foi a primeira
grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia
mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa
troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa
manhã o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Era um forasteiro. Um carpinteiro.
Estou
procurando trabalho, disse o homem. Talvez tenha algum serviço para mim.
-
Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê
aquela fazenda ali, além do riacho? É do
meu vizinho. Na verdade é do meu irmão
mais novo. Nós brigamos e não posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali
no celeiro? Pois, use-a para construir
uma cerca bem alta.
-
Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e
os pregos.
O
irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O
homem ficou ali cortando, medindo, serrando, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro voltou, não acreditou no
que viu... Em vez da cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas
margens do riacho. Era um belo trabalho,
mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte
depois de tudo que lhe contei.
Mas
as surpresas não pararam aí. Ao olhar
novamente para a ponte viu o irmão se aproximando de braços abertos.
Por
um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O
irmão mais novo então falou:
-
Você foi muito amigo construindo esta ponte, mesmo depois do que eu lhe disse.
De
repente, o irmão mais velho num só impulso, correu em direção ao outro e
abraçaram-se, chorando, no meio da ponte.
O
carpinteiro que fez o trabalho partiu com a sua caixa de ferramentas.
-
Espere, fique conosco! Tenho outros
trabalhos para você, afirmou o irmão mais velho.
Mas
o carpinteiro respondeu:
-
Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já
pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e
muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas
de trabalho e, principalmente, nossos desafetos e inimigos?
O
que você está esperando? Que tal começar
agora?
Muitas
vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal entendidos, vamos
deixar isso de lado, ninguém é perfeito, e alguém tem que dar o primeiro passo. Quanto mais amigos tiver, melhor vai se
sentir e sabe por que?
É
bom demais amar... e ser amado é melhor
ainda.
Pense
nisso e construa pontes ao seu redor!
Nada
é tão perfeito que não possa ser aperfeiçoado.
O
amor consiste na graça divina de fazer parar o tempo!
Texto
escrito pelo Dr. Francisco Antônio Tortorelli – Hospital e Maternidade
Voluntários
refexão belissíma.... isso me fez refletir o quanto sou orgulhosa sei que preciso mudar.
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